quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Jaques Wagner diz que indicação de marido de Ideli foi para não separar casal

Jaques Wagner diz que indicação de marido de Ideli foi para não separar casal
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, afirmou que foi sensível ao pleito de não separar um casal quando indicou o marido da ex-ministra Ideli Salvatti para cargo em Washington, nos Estados Unidos, onde ela está morando. Wagner disse que não conhecia o trabalho de Jeferson da Silva Figueiredo antes da nomeação. Na semana passada, depois que a ex-ministra da Secretaria de Relações Institucionais foi nomeada assessora da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, o governo indicou o marido da petista para o cargo de ajudante da Subsecretaria de Serviços Administrativos e de Conferências na Junta Interamericana de Defesa, também na capital americana. As nomeações criaram desconforto na própria OEA, no Itamaraty e entre militares. Ele, que, de acordo com Wagner, já atuava na área de logística do ministério da Defesa, vai exercer o cargo por dois anos e terá remuneração de US$ 7,4 mil, correspondente a mais de R$ 30 mil mensais. Durante audiência pública na Câmara, o ministro afirmou que é "evidente" que foi sensível ao pleito de não separar o casal. Ele ressaltou que não conhecia o trabalho de Figueiredo e, por esse motivo, fez consultas antes da indicação. "Não foi nenhum tratamento excepcional a esse senhor", ressalvou. "Eu posso garantir que não saí um milímetro do regramento". Sobre o salário que o indicado receberá, o petista disse que o valor "assusta", mas corresponde à remuneração na capital americana. "O salário que ele vai ganhar assusta qualquer um, mas é o salário que é pago", disse. Segundo Wagner, nenhuma vaga foi criada para que houvesse a colocação. "Essa é uma possibilidade que eu não aceitaria. Havia uma vaga que é prerrogativa de indicação do ministro da Defesa", justificou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário