terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Relação com TJ-BA não foi arranhada; Corte recebeu quase 7 vezes mais que MP e AL-BA

por Alexandre Galvão / Luana Ribeiro
Relação com TJ-BA não foi arranhada; Corte recebeu quase 7 vezes mais que MP e AL-BA
Foto: Alexandre Galvão/ Bahia Notícias
Presente na posse do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Inaldo da Paixão, o governador Rui Costa comentou a relação entre o governo e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), após a ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir repasses do Estado que foram destinados à folha de pagamento da Corte. “Primeiro quero dizer que não se trata de nada pessoal, eu gosto do desembargador Eserval [Rocha, presidente do TJ-BA], me considero uma pessoa que tem buscado, ao longo desse tempo que o conheci, desenvolver um relacionamento pessoal com o presidente”, disse Rui, que atribuiu o conflito à “dificuldade de recurso” que “em nada arranhou ou vai arranhar” o relacionamento com o magistrado ou com TJ-BA. Rui salientou no entanto, a necessidade de soluções para que todos os poderes sejam mais eficientes nos gastos públicos. “Porque quando o gestor não consegue cumprir seu orçamento, seja do Executivo, do Judiciário, do Tribunal de Contas, de qualquer órgão, quem acaba pagando a conta é o Estado. Portanto um diálogo mais forte entre os poderes significa menos despesa para o contribuinte”, pontuou, acrescentando ainda que o gestor nunca pode acreditar que chegou ao ponto de equilíbrio em relação aos custos administrativos. Questionado sobre uma eventual “condescendência” com as necessidades de suplementação da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rui afirmou que o tribunal ficou à frente, “disparado”, neste quesito, recebendo R$ 219 milhões, quase sete vezes mais que a AL-BA (que teria recebido cerca de R$ 30 mihões) e o Ministério Público (que recebeu valores na ordem de R$ 40 milhões).

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