O SINDPOC (Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia), juntamente com outras entidades de classe de servidores públicos do Estado da Bahia, rejeitou as alterações efetuadas na Constituição Estadual e no Estatuto do Servidor pelo atual governador Rui Costa. Para o sindicato, o governo estadual retrocedeu ao adotar a velha postura de não dialogar com os trabalhadores antes de tomar medidas que afetam diretamente os seus direitos, conquistados depois de muitos anos de dedicação e luta.
Em assembleia quarta-feira (2) na Associação dos Funcionários Públicos (AFPEB) os policiais civis decidiram permanecer em estado de mobilização permanente e também aprovaram novas paralisações para este mês. Os trabalhadores voltam a paralisar as atividades por 48h, hoje dia 9, e amanhã 10 de dezembro; e por 72h nos dias 16, 17 e 18. Uma nova assembleia ficou marcada para o dia 7 de janeiro de 2016, no mesmo local. As reivindicações têm como linha central a reestruturação salarial com base no nível superior, de forma que os salários entre todas as carreiras da Polícia Civil sejam equiparados segundo a complexidade e responsabilidade de todos os profissionais na área de investigação criminal.
Os servidores reivindicam ainda a publicação das promoções conforme lei 12.601/2012; a instituição do Decreto permanente que regulamenta as promoções; o reconhecimento do laudo de papiloscopia pelo perito técnico (hoje só permitida aos peritos criminais) de acordo com a Lei Orgânica da Polícia Civil e reforma e construção de unidades policiais adequadas para atendimento à população. Além disso, eles solicitam a retirada do Projeto de Lei 21.631/2015 (que altera direitos do funcionário público estadual referente a férias, estabilidade econômica e licença-prêmio), a manutenção do convênio com a Conder e o estorno dos reajustes do Planserv.
Ascom Sindpoc
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