quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

MP-BA abre investigação para apurar responsabilidade de incêndio em Jacobina


O Ministério Público da Bahia (MP-BA) vai investigar os motivos pelos quais o Estado não adotou ações para o combate e prevenção de incêndios na região de Jacobina e Miguel Calmon, na região da Chapada Diamantina. O inquérito será conduzido pelo promotor de Justiça Pablo Almeida. A decisão de instaurar o inquérito foi divulgada na manhã de hoje (14), no Centro Cultural de Jacobina. Nesta segunda ainda foi instalado o Comitê de Gerenciamento de Crise, integrado por diversas autoridades, sob a coordenação do Corpo de Bombeiros, para discutir as melhores estratégias de combate ao fogo e avaliar as necessidades técnicas dos órgãos. A reunião discutiu, principalmente, os incêndios do início deste mês, que se alastrou e colocou em risco a região da Vila de Itaitú, em Jacobina, onde fica a Cachoeira Véu de Noiva e um importante conjunto histórico-arquitetônico, chegando até as imediações do Parque Estadual Sete Passagens, em Miguel Calmon. O promotor afirma que o incêndio foi originado na área da empresa Yamana-Gold (JMC – Jacobina Mineração e Comércio), “fruto da ação ilegal de garimpeiros que invadem a área para explorarem o ouro sem autorização”. Apesar do combate de brigadistas voluntários e dos 90 brigadistas da empresa, com o apoio dos Municípios de Miguel Calmon e Jacobina, bem como de 30 pessoas do Parque Estadual Sete Passagens, em Miguel Calmon, o incêndio não conseguiu ser debelado. A estimativa é de que mais de três mil hectares já foram consumidos pelo fogo.

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